No início do dia , o sol despejou-se lá do seu alto até à terra seca e emanante de luz por toda a parte, como que se o brilho da manhã que acontecia fosse líquido , e a aridez do solo um mar de calor alumiado, a correr etéreo e imenso por entre as nervuras da terra e dos arvoredos, completando-os omnipresente.
Alguns Bangoe já despertos aos primeiros tons de dia comentavam entre si o futuro, e juntavam-se-lhes os que acordavam que querendo achar alguma orientação sobre os dias vindouros escutavam quem aparentava ser mais sábio. A tribo vivia a primeira manhã da Ngwami esperando por ela apesar do manto de pessimismo e desgraça que a lenda lhe atribuía, e queriam vê-la com mais detalhe , protegidos na segurança do grupo . Uns pediam para entrar na habitação de Nganupe para saciar a curiosidade, descartando o respeito ao jovem casal ,outros aguardavam mais de longe que a qualquer momento a mulher surgisse com a aberração nos braços mas Nganupe absorta na solidão íntima da sua tristeza nem capaz era de levantar-se. Só Bandu interpelava as vozes que exigiam a aparição do recém-nascido dizendo-lhes que queriam estar sós. De fora ouviu-se a voz de Ma´wa irrompendo pelo coro de curiosos, repreendendo-os por perturbarem o descanso da sua filha antes de entrar no casebre. Quando a velha entrou sentiu pela primeira vez um género de sentimento de laço à neta ou alguma raspa de afecto que a prepocupou quando viu Nganupe de costas para a criança à beira da cama, na iminência de cair, justificada pela distração de Bandu , quando lidava com os curiosos que os importunavam. Ma´wa pegou na neta friamente porém, e colocou-a de novo entre os braços da filha que tinha nos olhos duas sádicas fontes que irrompiam sal desde que parira.
Alguns Bangoe já despertos aos primeiros tons de dia comentavam entre si o futuro, e juntavam-se-lhes os que acordavam que querendo achar alguma orientação sobre os dias vindouros escutavam quem aparentava ser mais sábio. A tribo vivia a primeira manhã da Ngwami esperando por ela apesar do manto de pessimismo e desgraça que a lenda lhe atribuía, e queriam vê-la com mais detalhe , protegidos na segurança do grupo . Uns pediam para entrar na habitação de Nganupe para saciar a curiosidade, descartando o respeito ao jovem casal ,outros aguardavam mais de longe que a qualquer momento a mulher surgisse com a aberração nos braços mas Nganupe absorta na solidão íntima da sua tristeza nem capaz era de levantar-se. Só Bandu interpelava as vozes que exigiam a aparição do recém-nascido dizendo-lhes que queriam estar sós. De fora ouviu-se a voz de Ma´wa irrompendo pelo coro de curiosos, repreendendo-os por perturbarem o descanso da sua filha antes de entrar no casebre. Quando a velha entrou sentiu pela primeira vez um género de sentimento de laço à neta ou alguma raspa de afecto que a prepocupou quando viu Nganupe de costas para a criança à beira da cama, na iminência de cair, justificada pela distração de Bandu , quando lidava com os curiosos que os importunavam. Ma´wa pegou na neta friamente porém, e colocou-a de novo entre os braços da filha que tinha nos olhos duas sádicas fontes que irrompiam sal desde que parira.
O dia passou algumas horas e o lume da noite passada estava já seco e findo , como o ontem , e quando o interesse dos Bangoe dissipou-se temporariamente nas tarefas quotidianas Bandu saiu mas enquanto caminhava reunia-se grande parte da tribo á sua frente, e o jovem avançava eito a eles, já com o rosto e estatuto de quem ostenta vergonha na prole. As circunstâncias obrigavam-no a pousar os olhos na terra, sem entender a origem daquele peso enorme que lhe punha o olhar raso na presença dos que o observavam a aproximar-se , fazendo-o sentir-se um estranho e indesejado , e seguiu confuso até àquela assistência inédita, deixando transparecer na hesitação dos passos a necessidade de aprovação da tribo.
Entre eles havia divisão . Uns regateavam misericórdia ou algo semelhante a compaixão para com um pai jovem , outros desdenhavam-no por razões ainda desconhecidas e que o tempo haveria de justificar através da desgraça futura que contagiaria aquele povo mais tarde ou mais cedo. E assim acendeu-se um novo lume em torno da fogueira de ontem já apagada , desta vez ardido nas palavras que se soltavam calorosas nos fôlegos gastos em ameaças , insultos e acusações. Chegara a maldição silenciosa , sem que que os negros dessem conta, ocupados que estavam a discutir vincadamente divididos . Nem um dia tinha de vida e já a presença da Ngwami demonstrava o jus ao agoiro.
“ Matem-na! “ – Gritavam alguns. Não seria a primeira vez que uma alma pouco vivida seria abatida por desejo dos outros. Muitas houveram nos Bangoe que por imperfeição ou algum detalhe particular foram eliminadas e segundo esse critério a Ngwami teria poucas hipóteses de prosseguir a vida que era regateada a metros de si num licitamento aceso entre os que pretendiam a eliminação da má sorte pela raiz e os que por laços de sangue mais próximos do casal rebatiam o mando infanticída que se revelava tenaz , na crescente animosidade.
Continua....
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